Através do Prêmio FUNARTE de ARTE NEGRA, a Cia Balé Baião de Dança Contemporânea de Itapipoca-CE estará apresentando o espetáculo de dança "Negrume" e ministrando a oficina "Corporeidades mestiças na cena contemporânea" em Fortaleza CE, iniciando sua circulação no nordeste brasileiro.
Você é convidado para estar junto conosco fazendo essa rede de resistência e compartilha!
Confira nossa programação! Participe e traga os seus parceiros e colaboradores:
DIA 03 DE MAIO (Sábado)
DIA 03 DE MAIO (Sábado)
>>Oficina “Corporeidades mestiças na cena contemporânea”
Público-alvo: dançarinos, atores, militantes do movimento negro, universitários e lideranças comunitárias;
Total de participantes: 25 vagas;
Local: Instituto de Cultura e Arte: ICA/UFC
Rua Dr. Abdenago Rocha Lima s/n - Campus do Pici - CEP: 60455-320 Fortaleza - CE
Horário: 9h
>>Apresentação do espetáculo “Negrume”
Local: Diretório Central dos Estudantes: DCE/UFC
Rua Clarindo de Queiroz 933. Centro Fortaleza CE
Horário: 17hs
Espetáculo NEGRUME
RELEASE
O espetáculo "Negrume" é resultado de uma investigação corporal que unifica técnicas de dança afro contemporânea, contato-improvisação e teatro físico, desenvolvida pela Cia Balé Baião de Dança Contemporânea no litoral oeste do Ceará, junto com três dançarinos afrodescendentes de Itapipoca, cidade onde reside a Cia.
O convívio e a relação da Cia Balé Baião com quilombolas cearenses desde 2008, destacando as comunidades de "Nazaré" na serra de Itapipoca e "Águas Pretas" da cidade de Tururu CE, gerou no coreógrafo Gerson Moreno o interesse em trazer pra cena as verdades físicas e a potência do “gesto simples”, elementos perceptíveis no dia-a-dia das crianças e dos velhos dessas comunidades, sobretudo o gestual lúdico e ritualístico revelado nas rodas de conversa, nas rodas de oração e festa: brincadeira e crença coabitam no mesmo espaço, dialogam e interagem incessantemente.
A dramaturgia do trabalho acontece a partir de duas proposições que geram metáforas corporais à proporção que os três corpos se encontram e se distanciam no espaço: “o giro-moleque na roda do mundo” (trazendo à tona o corpo profano) e o “Ritual das coisas invisíveis” (transmutação e arrebatamento – corpo sagrado). "Negrume" também poetiza as aspirações contemporâneas afrodescendentes, traçando paralelos entre o "corpo negro interiorano" com o "corpo negro globalizado e urbano".
FICHA TÉCNICA
Direção coreográfica
GERSON MORENO
Intérpretes-criadores
GIDALTO PAIXÃO
PERGENTINO DAVI
VIANA JÚNIOR
Sonoplastia e registro
CACHEADO BRAGA
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