27 março, 2014
Funarte Arte Negra e o Circuito Negrume no Nordeste Quilombola
Funarte Arte Negra | Espetáculo de dança afro contemporânea Negrume
O espetáculo "Negrume" é resultado de uma investigação corporal que unifica técnicas de dança afro contemporânea, contato-improvisação e teatro físico, desenvolvida pela Cia Balé Baião de Dança Contemporânea no litoral oeste do Ceará, junto com três dançarinos afrodescendentes de Itapipoca, cidade onde reside a Cia.
O convívio e a relação da Cia Balé Baião com quilombolas cearenses desde 2008, destacando as comunidades de "Nazaré" na serra de Itapipoca e "Águas Pretas" da cidade de Tururu CE, gerou no coreógrafo Gerson Moreno o interesse em trazer pra cena as verdades físicas e a potência do “gesto simples”, elementos perceptíveis no dia-a-dia das crianças e dos velhos dessas comunidades, sobretudo o gestual lúdico e ritualístico revelado nas rodas de conversa, nas rodas de oração e festa: brincadeira e crença coabitam no mesmo espaço, dialogam e interagem incessantemente.
A dramaturgia do trabalho acontece a partir de duas proposições que geram metáforas corporais à proporção que os três corpos se encontram e se distanciam no espaço: “o giro-moleque na roda do mundo” (trazendo à tona o corpo profano) e o “Ritual das coisas invisíveis” (transmutação e arrebatamento – corpo sagrado). "Negrume" também poetiza as aspirações contemporâneas afrodescendentes, traçando paralelos entre o "corpo negro interiorano" com o "corpo negro globalizado e urbano".
FICHA TÉCNICA
Direção coreográfica
GERSON MORENO
Intérpretes-criadores
GIDALTO PAIXÃO
PERGENTINO DAVI
VIANA JÚNIOR
13 fevereiro, 2012
Balé Baião circula o Brasil em 2012 Via Klauss Vianna!
DESBRAVADANÇA: CONEXÃO ITAPIPOCA/CEARÁ/BRASIL
Através do prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2011/ Ministério da Cultura, a Cia Balé Baião de Dança Contemporânea de Itapipoca-CE estará celebrando seus 18 anos de atuação no estado circulando em três estados brasileiros no primeiro semestre de 2012, compartilhando da oficina de criação “Plásticas e poéticas da improvisação em dança”, do vídeo-dança “Tábua” e apresentando o espetáculo “Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca”. O nome dessa ação é Desbravadança: conexão Itapipoca/Ceará/Brasil.
A oficina-vivencia será aberta a dançarinos, atores, professores de dança, pesquisadores e criadores. Ela é resultado de investigações e experimentos da Cia iniciadas em 1999 e sistematizadas em 2004 através da premiação do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de cultura do Estado do Ceará (SECULT) na área de Pesquisa de Linguagem em Dança. Gerson Moreno, Cacheado Braga, Glaciel Farias, Rony de Souza, Viana Júnior e Edileusa Inácio ministram a oficina.
O vídeo-dança “Tábua” é uma obra coletiva inspirada no espetáculo “Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca” sob orientação de Marcos Rudof da ONG Alpendre/ Fortaleza-CE, via ações formativas da Bienal Internacional de Dança do Ceará 2011. O roteiro e direção geral é de Cacheado Braga, direção coreográfica Gerson Moreno, edição Cia Balé Baião e Núcleo Baião Jovem.
O espetáculo “Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca” nasceu da colaboração de três coreógrafos nacionais que estiveram em residências de criação no Galpão da Cena de Itapipoca em 2010, espaço de pesquisa, criação e difusão do trabalho da Cia Balé Baião: Marcelo Evelin (Piauí) via Ações Formativas do Festival Nacional de Dança do Litoral Oeste do Ceará em parceria com a Funarte e Secult, Andrea Bardawil (Ceará) e Lia Rodrigues (Rio de Janeiro) através das Ações formativas da Bienal de Dança De Par em Par. Sob direção de Gerson Moreno o espetáculo é um diálogo imagético com um pedaço de madeira retangular e com o espaço que se constrói nas relações estabelecidas entre os corpos dos oito intérpretes-criadores. Em cena os dançarinos Edileusa Inácio, Cacheado Braga, Glaciel Farias, Rony de Souza, Edilene Soriano, Viana Júnior e Gerson Moreno. Na assistência técnica Gidalto Paixão.
Essa Circulação tem como proponente a Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI), entidade-mãe que agrega núcleos de dança, audiovisual e percussão no Ponto de Cultura Galpão da Cena de Itapipoca.
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Sobre o espetáculo:
“Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca”
Através das Ações Formativas do MINC/FUNARTE realizadas no Litoral Oeste do Ceará em 2010 e do “CIRCULADANÇA” promovido pela Bienal Internacional de Dança do Ceará, recebemos em Itapipoca três coreógrafos que têm como foco de pesquisa e produção a Performance na Dança Contemporânea, entre eles Marcelo Evelin (PI), Andrea Bardawil (CE) e Lia Rodrigues (RJ). Os três contribuíram separadamente, cada um em um mês específico, com a montagem de um espetáculo para palco chamado: “Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca”.
A dramaturgia do trabalho nasce da “despretensão em fazer”, do desfazer-se de excessos, do exercício de desapego à própria dança enquanto produção de “movimento explícito” e do descompromisso com “temas inspiradores” para desenvolver sua composição.
Muito mais que construir movimentos corporais expressivos, lineares e expansivos, esse trabalho desafia os interpretes da Cia a estarem presentes em constante acolhimento e cooperação, edificando “Imagens Efêmeras” e “Estados de Presença” através do contato direto e indireto com um pedaço de madeira retangular. Os contatos estabelecidos com a madeira criam “Tensões Cênicas” acarretadas de silêncio e vazio que transbordam em “Extensões Espaciais” responsáveis por arquitetar ambiências poéticas, lugares de encontro e permanência, portais de infinitos tamanhos e formatos que se abrem no invisível e no indizível.
Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca é um fluxo de ocupações e permanências corpóreas que despretensiosamente rompe com as mobilizações rotineiras da cidade, burla com a violência visual/midiática/comercial e convida o público ao exercício do olhar poético, da contemplação e leitura particular do que se mostra em cena.
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Sobre as apresentações do espetáculo:
O projeto apresentado propõe a circulação do espetáculo de dança “Lamentos e gozos da Imperatriz de Itapipoca” em três estados brasileiros: Piauí, Bahia e Rio de Janeiro, especificamente em teatros e/ou centros culturais, sedes de entidades/associações/cias de dança e espaços alternativos afins.
Pretendemos permanecer em cada estado durante quatro dias. Nessa frequência realizaremos apresentações do espetáculo e ministraremos uma oficina de criação chamada: “Plásticas e poéticas da improvisação”, aberta a intérpretes-criadores, coreógrafos e professores de dança e teatro atuantes nas cidades/estados contemplados.
A circulação acontecerá em parceria/articulação com grupos/cias/artistas locais que desenvolvem pesquisas na área de Performance e Dança Contemporânea, parceiros nossos que já vieram a Itapipoca ministrar cursos e residências, ou que participaram conosco de mostras e festivais nacionais, tais como: Marcelo Evelin, Janina Lobo e Núcleo de Criação do Dirceu (PI), Tiago Ribeiro (BA), Esther Weitzman e Lia Rodrigues (RJ).
Nosso produtor fará contato através de e-mail com articuladores locais vinculados a esses artistas/grupos para mobilizar as logísticas da circulação: cidades/locais de apresentação, hospedagens e traslados da Cia em cada cidade/local e finalmente as inscrições de artistas para as oficinas que serão ministradas pelo Balé Baião.
Os articuladores locais farão a divulgação das apresentações e oficina através de cartazes que serão colocados em locais estratégicos de cada cidade tais como: empresas, sedes de grupos/cias/entidades, academias de dança, escolas públicas, universidades, shoppings, teatros municipais e centros culturais, como também através de redes sociais (Facebook, Twitter, E-mail), blog e site do Balé Baião, enviando cartazes e convites virtuais para artistas, ONGs, associações sócio-culturais, escolas públicas, universidades, igrejas, secretarias municipais/estaduais e prefeituras.
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Sobre a oficina de criação
O objetivo principal da oficina é a vivência prática das técnicas de criação em dança desenvolvidas pelo Balé Baião tendo como focos a improvisação na cena, a construção de “qualidades de presença” do intérprete e o desenvolvimento de metáforas corporais a partir da construção de imagens instantâneas no espaço.
A pesquisa de linguagem da Cia Balé Baião começou a ser catalogada e codificada em 2005 através de uma premiação da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (SECULT) via Edital de Incentivo às Artes, na área de Pesquisa de Linguagem em Dança. Essa pesquisa foca a criação de movimento expressivo e a construção de verdades cênicas pela fisicalidade do intérprete. A investigação fundamenta-se nos princípios de Von Laban (Alemanha) e no contato-improvisação de Steven Paxton (EUA).
Dançarinos e atores experimentarão proposições e jogos de criação desenvolvidos pelo Balé Baião em solo, dupla e grupo na tentativa de edificar “estados de presença” ou “tensões cênicas” até chegarem a fluxos de movimentos orgânicos em relação ao espaço ocupado.
Serão trabalhados cinco exercícios:
1. Reconhecimento do corpo nos seus fragmentos e totalidade de forma individual;
2. Reconhecimento dos corpos dos outros em seus fragmentos e totalidades através do contato;
3. Reconhecimento e estudo do espaço ou da estrutura concreta escolhida para performar: texturas, espessuras, larguras, tamanhos, maleabilidades e vácuos a serem preenchidos;
4. Criação de imagens corporais acopladas nos espaços/estruturas com imobilidades despretensiosas. Ativação de partes específicas do corpo em diálogo com o espaço/estrutura tendo como vetores: o tônus muscular, divisão de peso, oposição de forças, apoio em repouso, apoio ativo, fluxo de movimento, fluxo interrompido do movimento, gesto estacato, contensão e expansão do movimento;
5. Criação de imagens corporais acopladas em outros corpos (duos ou trios) em diálogo com os espaços/estruturas com imobilidades, repousos, divisões de peso, oposições de força, fluxos de movimento, sustentações, equilíbrios e desequilíbrios.
Deverão se inscrever entre 15 e 20 pessoas de Cias, grupos e coletivos que pesquisam ou querem experimentar práticas de criação em dança.
A oficina terminará com uma avaliação do trabalho em forma de roda de debate. Também será entregue uma declaração a cada participante com assinatura dos professores, logomarcas de nossa entidade e FUNARTE.
No final da circulação pretendemos produzir um vídeo-documentário e um vídeo-dança a partir das imagens coletadas em cada estado visitado. Esse material será publicado no site e blog da Cia, enviado aos grupos que participaram das oficinas e para a FUNARTE.
13 setembro, 2011
Balé Baião e Operários-dançarinos no Teatro do Dragão do Mar
Foto: Felipe Abud
Sob direção da bailarina, pedagoga e arte educadora Edileusa Inácio, o elenco do espetáculo busca mostrar que operários são pessoas com capacidade de criar e ir além do mecanismo sacal das fábricas, num diálogo constante com o lirismo que oscila entre a individualidade e o coletivo.
Em Negrumes, o diretor Gerson Moreno se preocupa em expor a dança brasileira a partir de sua essência africana, sem esquecer as influências recebidas pelas outras culturas enraizadas no país, índios e europeus.
Os bailarinos seguem o conceito de Dança Afro Contemporânea Brasileira, em que o legado cultural da África Negra, atingido no período da escravidão, incorpora-se às formas híbridas de performance da atualidade, que aliam pesquisa do movimento e experimentalismo.
21 julho, 2011
Mostra Solus - Ano II - Ipatinga, MG
Conheça a programação da Mostra Solus - Ano II
Dia 02 e 03 /08 – “OFICINA PARA ATOR” – São Paulo / SP
Oficineiro Cacá Carvalho
das 18 horas as 22 horas
Casa do Teatro Perna de Palco
Inscrições e informações grupopernadepalco@gmail.com
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Dia 04/08 – “A POLTRONA ESCURA” – São Paulo / SP
Artista Interprete Cacá Carvalho
2O horas e 30 minutos
16 anos
Centro Cultural Usiminas
“A Poltrona Escura”, dirigido pelo italiano Roberto Bacci, rendeu a Cacá Carvalho o prestigioso Premio Shell de melhor ator em 2004. Em cena, ele interpreta três contos de Luigi Pirandello: “Os pés na grama”, “O carrinho de mão” e “O sopro”. A peça mostra como é inquietante o olhar divertido, lúcido e cruel de Pirandello sobre a condição humana. A carreira deste espetáculo passa por São Paulo, Rio de Janeiro, Roma, Milão, Pontedera, Florença, Pisa, Bolonha, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e outras dezenas de cidades e capitais. O espetáculo foi também apresentado na casa/museu onde, em Roma viveu e morreu Luigi Pirandello. Cacá Carvalho é um dos mais talentosos atores de sua geração, com uma carreira sólida no teatro e na televisão.
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Dia 05/08 – “CUMPLICIDADE NA CONTRAMÃO” – Itapipoca/ CE
Artista Interprete Gerson Moreno
2O horas e 30 minutos
14 anos
Centro Cultural Usiminas
“Tecer história, subverter e refazer histórias, liderar o motim, andar na contramão...Cumplicidade a favor, em defesa, em nome... Drama de um corpo que dança as antigas e vigentes travessias. Das velhas e novas gratuidades. Dos sonhos possíveis encontrados do outro lado. Contraposição...”
Cumplicidade na contramão é um tributo estético aos heróis da América Latina, sobretudo aos heróis brasileiros que se comprometeram e até mesmo deram suas vidas pela causa da defesa e promoção dos direitos humanos. Em cena um corpo que se propõe estar presente através da criação de tensões corporais e imagens metaforizadas em constante relação com objetos e com o espaço

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Dia 06/08 – “YAGUARETÉA” - Limeira / SP
Artista Interprete Paula Ibanêz
2O horas e 30 minutos
16 anos
Centro Cultural Usiminas
Uma mulher aprisionada em sua solidão. Um círculo que a rodeia. Um ritual.
Um auto - encarceramento. Caminhos que sempre são iguais. A conversa incontestável com alguém que nunca esteve e nunca estará.
Sua única possibilidade de sobre vivência, ser Yaguaretéa. Uma mulher/ iuaretê proteica, um ser dividido, esquizofrênico, entre o mundo harmoniosamente cruel dos animais e o inarmoniosamente cruel dos humanos.
Iuaretê , palavra Tupi-guarani, cujo significado é: “ a onça verdadeira”.
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Dia 07/08 – “PEQUENO INVENTÁRIO DE IMPROPRIEDADES” - Itajaí / SC
Artista Interprete Max Reinert
2O horas e 30 minutos
16 anos
Centro Cultural Usiminas
Um homem vive dentro de um cotidiano previsível e repetitivo até que um acontecimento muda o rumo de sua vida. Saindo de uma vida ordinária, ele descobre o poder da violência latente dos dias em que vivemos. Ficção e realidade se misturam até não conseguirmos distinguir onde uma começa e a outra termina.
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19 maio, 2011

Arquitetar ambiências através da fisicalidade, da criação e potencialização de tensões corporais, possibilidades de configurar lugares de dança em espaços inusitados.
Desde 2005 Gerson Moreno junto com a Cia Balé Baião vem desenvolvendo uma pesquisa de linguagem de dança-teatro que nasce da sistemáticas vivencias de improvisação a partir da estruturação de “corpos autônomos” e consequentemente bailados autônomos, aprofundando temas como “escolhas cênicas”, “composição instantânea” e “Poéticas do corpo comum na dança”.
De 20 a 21 deste estará em Fortaleza compartilhando dessas feituras em um laboratório de criação com bailarinos, coreógrafos, professores, atores e afins, dentro da programação da Mostra de Solos e Duos.
Sinta-se convidado a compor conosco!
Dia 20/05 – 15h às 18h (sexta) Local: Vila das Artes
Dia 21/05 -14 às 17h (sábado) Local: Artelaria
Gerson Moreno é performer, coreógrafo, artista plástico, pedagogo, articulador/curador do Festival de Dança do Litoral Oeste-CE e diretor da Cia Balé Baião de Itapipoca.
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Solos do Balé Baião a serem apresentados:
Dia 20 - Sexta- Vila das Artes -19h.
“CUMPLICIDADE NA CONTRAMÃO”- Solo Balé Baião – Gerson Moreno
Dia 21/Maio Sábado- Galeria Ramos Cotoco e Teatro Morro do Ouro-19h.
“MENINO NÃO DANÇA” – Solo Balé Baião – Benedito Max
28 março, 2011
Cia Balé Baião no Festival Nacional de Dança do Cariri-CE
07 fevereiro, 2011
09 novembro, 2010
Residência de Gerson Moreno em Juazeiro do Norte - CIRCULADANÇA 2010
Residência
Itapipoca/CE
Gerson Moreno
Plásticas e Poéticas da improvisação em dança
03 a 06/11 | 14h às 17h | Associação Dança Cariri - Juazeiro do Norte
Público alvo: bailarinos da Alysson Amancio Cia. de Dança
A residência possibilita vivências e produções coletivas em dança-improvisação a partir da linguagem corporal desenvolvida por Gerson Moreno junto à Cia. Balé Baião de Dança Contemporânea. Além disso, o curso visa: suscitar a autonomia criativa do performer; refletir sobre o que seria composição coreográfica no contexto do interior cearense; e garantir processos colaborativos no pensar-fazer dança.
Gerson Moreno é bailarino, coreógrafo, professor de dança, pedagogo e arte-educador. Iniciou sua trajetória artística em 1987 com o Grupo CATIVARTE, dirigindo e apresentando espetáculos de cunho sócio-educativo na cidade de Itapipoca/CE. Há vinte anos pesquisa e difunde uma linguagem singular de dança cênica, tendo como base estética as verdades expressivas e a poesia do movimento gerados pelo corpo que improvisa
03 a 06/11 | 14h às 17h | Associação Dança Cariri
BALÉ BAIÃO JOVEM EM JUAZEIRO DO NORTE
CIRCULADANÇA
Um programa da Bienal De Par Em Par, de circulação de espetáculos, residências e oficinas pelas diversas cidades do Ceará. Nesta edição contamos com as presenças da Lia Rodrigues Cia. de Danças (RJ), Maura Baiocchi e Taanteatro Companhia (SP), além dos cearenses Alysson Amancio Cia. de Dança, Cia. Vidança, Paracuru Cia. de Dança, Silvia Moura, Cia. Dos Pés Grandes, Balé Baião Jovem, Cia Arreios, Cia de Dança Ciclos, entre outros.Balé Baião Jovem
Estética
2007| Livre | 35min
Ao centro da cena as padronizações de beleza corporal impostas pelas mídias no âmbito da moda e da cultura urbana em meados da globalização. Os intérpretes potencializam os clichês que configuram o “Mundo da Moda” e criam em cena atmosferas de glamour e decadência em uma busca incessante, obsessiva e inconseqüente pela perfeita forma.
Direção Glaciel Farias e Gerson Moreno Elenco Ícaro Moura, Roberto Braga, Rafaela Lima, Pergentino Davi, Gil Silva, Ana Rita, Paulo Renato, Nirla Maria Trilha ao vivo (DJ) Cacheado Braga Maquiagem Edileusa Inácio Iluminação Viana Júnior Produção Gledson Sousa
Balé Baião Jovem é um núcleo da Escola Balé Baião no qual um coletivo de adolescentes intérpretes-criadores pesquisa espetáculos que fazem o repertório da Cia Balé Baião de Dança Contemporânea. Para isso, são utilizados jogos de criação, experimentos na área de dança-teatro e contato-improvisação, sob orientação de professores e coreógrafos da Cia.
06/11 | 19h | CCBNB Juazeiro
Intervenção urbana do Balé Baião na programação oficial da Bienal de Dança DE PAR EM PAR 2010
Cia. Balé Baião de Dança Contemporânea
08 novembro, 2010
Festival de Dança pelo Interior: Litoral Oeste
FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA DE FORTALEZA E ITINERANTE DO CEARÁ - FENDAFOR X
Quinta com Dança 2010 - Espetáculo "Em quatro compartimentos"
A Cia Balé Baião mais uma vez ficou em cartaz no Projeto de Formação de Platéia em Dança Contemporânea “Quinta com Dança” em todas as quintas de Maio no Teatro do Dragão do Mar, desta vez com três solos: “Menino não dança” de Benedito Max, “Cumplicidade na contramão” de Gerson Moreno, “Amores difíceis” de Glaciel Farias e “Submerso” de Cacheado Braga, trabalhos autorais que juntos fazem o “Em quatro compartimentos”.
RELEASE
Quatro homens distintos, de peculiares experiências de vida e de dança, criam em cena quatro estados corporais singulares em quatro atmosferas-compartimentos acarretados de pensamentos e metáforas sobre os anseios humanos em tempos contemporâneos, “apelos” e “calares” na contramão dos frígidos contatos virtuais que se sobrepõem... Inauguração de virilidades afetadas por necessárias fragilidades... Brandos homens que se emancipam na plástica de meninos, amantes, velhos, operários, personagens que falam de lugares e habitações. Suas falas: movimento que se fragmenta, flui e petrifica. Seu cenário: Espaços invisíveis que nascem de ocupações outrora estabelecidas, no cotidiano, em tempo real. Sua trilha sonora: Os olhos que fecham e abrem em súbitas percussões, os gestos simples e inacabados, os silêncios cheios e ocupados em dissonantes vibrações.
FICHA TÉCNICA
Intérpretes-criadores:
CACHEADO BRAGA, GLACIEL FARIAS, GERSON MORENO e BENEDITO MAX.
Sonoplastia e luz:
VIANA JÚNIOR