27 setembro, 2011

OUTUBRO DANÇA NO GALPÃO DA CENA DE ITAPIPOCA

Em parceria com a Bienal Internacional de Dança do Ceará (Circuladança no interior) e da FUNARTE (Circulação/Prêmio Klauss Viana) a Cia Balé Baião/ Ponto de Cultura Galpão da Cena de Itapipoca, recebe em Outubro três atrações nacionais que são referência na área de pesquisa e produção de dança contemporânea, performance e teatro físíco:
Dia 07: Esther Weitzman Cia de Dança (RJ) e o espetáculo: "O que imagino sobre a morte", 20hs (ARTE CASEIRA ESPECIAL - Dança Adentro do Norte ao Nordeste do país - Circulação via Klauss Viana/FUNARTE) - 20hs;
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Dia 22: Solo de Graça Martins "GRAÇA", direção de Andrea Bradawil, Cia Andanças (CE) - Programação da Bienal Internacional de Dança no interior CIRCULADANÇA 2011 - 20hs;

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Dia 28: Solo de Carlos Simione do LUME (SP) - Programação da Bienal Internacional de Dança no interior CIRCULADANÇA 2011 - 20hs.


Comungue conosco desse encontro!

Esther Weitzman Cia de Dança (RJ) em Itapipoca-CE


Circulação da Esther Weitzman Cia de Dança (RJ) com o espetáculo: "O que imagino sobre a morte" via FUNARTE, no mais novo Ponto de Cultura GALPÃO DA CENA DE ITAPIPOCA, 20hs, Entrada franca!

O projeto Dança Adentro do Norte ao Nordeste do país é uma circulação contemplada pelo Prêmio Klauss Vianna 2010 – FUNARTE, em que a Cia apresenta seus últimos dois trabalhos coreográficos, seriam uma apresentação gratuita do espetáculo O QUE IMAGINO SOBRE A MORTE, O trabalho é uma criação coletiva de três artistas(Esther Weitzman, Toni Rodrigues e Paulo Marques) todos com mais de 40 anos que, nesse momento, questionam sua relação com a dança partindo de suas especificidades em relação ao uso desse corpo no espaço.

"O que imagino sobre a morte"

A consciência da nossa finitude, da morte, do envelhecimento, e as mudanças decorrentes na movimentação que o corpo pode realizar foram os pontos de partida para O que imagino sobre a morte.
Para além de uma perspectiva nostálgica, a convivência com a ausência, com a falta de algo que já não existe mais, é percebida a partir da necessidade em persistir e continuar, em um movimentar que redesenha pensamentos e percepções.
O que pode surgir das diferentes situações de luto com as quais nos confrontamos todos os dias? O que nos move, e, mais ainda, como somos capazes de nos mover? Longe de apontar respostas para tais questões, importa perceber que os caminhos trilhados nos levam a reelaborar reflexões acerca de nós mesmos, do outro, e do mundo.

Direção/Concepção/Coreografia: Esther Weitzman
Criação e Intérpretes: Esther Weitzman, Paulo Marques e Toni Rodrigues
Dramaturgia: Beatriz Cerbino
Desenho de luz: José Geraldo Furtado
Figurino: Leticia Ponzi
Confecção: Alfaiataria Macedo Leal
Fotografia: Branca Mattos e Madeo Bocatios

Fotos e vídeo podem ser vistas no site: http://www.estherweitzman.com/producoes/o_que_imagino.htm

13 setembro, 2011

Balé Baião e Operários-dançarinos no Teatro do Dragão do Mar

QUINTA COM DANÇA
Diferentes visões de mundo em dois espetáculos
Este mês o Quinta com Dança recebe dois espetáculos da Cia Balé Baião. Enquanto um é executado pelo Núcleo de Operários-dançarinos da empresa Dass, filial de Itapipoca; o outro aponta os canhões de luz para bailarinos afro-descendentes, que vão destacar a importância da Dança Contemporânea Negra. A estreia em dose dupla no Teatro Dragão do Mar será nesta quinta-feira, 08, às 20 horas, com ingressos a preços populares de R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia).


Foto: Felipe Abud
Nos 20 minutos de apresentação de Dizeres Operários, os dançarinos exibem todo seu talento na tentativa de expressar, sem palavras, seus egos, anseios e sensibilidade, por vezes, comprometidos pela labuta diária, mas sempre prevalecentes em sua essência.

Sob direção da bailarina, pedagoga e arte educadora Edileusa Inácio, o elenco do espetáculo busca mostrar que operários são pessoas com capacidade de criar e ir além do mecanismo sacal das fábricas, num diálogo constante com o lirismo que oscila entre a individualidade e o coletivo.

Em Negrumes, o diretor Gerson Moreno se preocupa em expor a dança brasileira a partir de sua essência africana, sem esquecer as influências recebidas pelas outras culturas enraizadas no país, índios e europeus.

Os bailarinos seguem o conceito de Dança Afro Contemporânea Brasileira, em que o legado cultural da África Negra, atingido no período da escravidão, incorpora-se às formas híbridas de performance da atualidade, que aliam pesquisa do movimento e experimentalismo.

Serviço: Quinta com Dança – Dizeres Operários e Negrumes, quinta-feira, 15 e 22 de setembro, às 20 horas, no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Ingressos R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia).

07 setembro, 2011