Na ocasião apresentará três solos autorais e um trio:
Solo “Pontos, pontes e desejos”
Release:
Um corpo mestiço, uma mulher miscigenada... O som do coração batendo no batuque do tambor: nossa ancestralidade manifestada na Dança Sagrada da Natureza! Reconhecimento de nossas origens, da nossa resistência e beleza afrodescendente... Do Brasil Plural e Diversificado que trazemos e levamos na pele, no rosto, no movimento e na essência.
Interprete - criadora: Edileusa Inácio
Trio “Advento do Ser, metáforas da inquietude”
Release:
“Advento” significa preparação para uma vinda, para a chegada de algo ou de alguém que se espera ou que se busca. Esse espetáculo se inspira na teoria do Existencialismo de JEAN-PAUL SARTRE, que aborda os estágios do “nada” e do “ser”. Sartre defende que a humanidade sempre está em busca de si mesma, por isso está insatisfeita e inquieta constantemente.
Mesmo tendo acesso a grandes tecnologias que possibilitam acessar o mundo, ainda sim o homem não se vê respondido e acaba se frustrando. Quem sabe não seja o corpo a principal peça que falta nesse quebra-cabeça?
Esse trabalho foi agraciado com o prêmio de Circulação de Dança via Edital de Incentivo às Artes do Ceará de 2009 da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (SECULT).
Intérpretes-criadores:
Gerson Moreno, Cacheado Braga e Roniele de Sousa
Solo “Arquiteturas instantâneas”
Release:
Trabalho em processo que vem se configurando a partir de conversar por E-mail e de encontros em tempo real para experimentos e conversas entre Roniele de Sousa, Valéria Brandão, Benedito Max e Gerson Moreno. A pretensão é montar três solos que materializem em cena ambiências singulares derivadas das memórias corporais de cada instérprete-criador. As “arquiteturas” trazem à tona a ideia de edificações concretas no espaço, formas que aparecem e desaparecem subitamente, imagens que permanecem até que seja necessário se desfazerem... Poesia do “efêmero humano”, arte de nascer, morrer e renascer constantemente.
Nessa apresentação Roniele de Souza mostra suas matrizes: Corpo que contrai, giros e contrapontos e desequilíbrios em planos medianos.
Intérprete-criador: Roniele de Souza
Esse solo é uma releitura do espetáculo “A cadeirinha e eu” de Silvia Moura que este ano fez 17 anos de história. A convite de Silvia Moura e da Bienal Internacional de Dança do Ceará, três bailarinos foram convidados para fazerem cada um sua performance com a cadeirinha: Fauller, Paulo José e Gerson Moreno. Os três solos estrearam na Bienal de Dança do Ceará 2011 em Tributo a trajetória mais que importante de Silvia Moura com sua cadeirinha, artista que vem intervindo e contribuindo sempre com a difusão e fortalecimento da Dança contemporânea em nosso estado.
Em cena um homem com mais de 30 anos, uma cadeirinha de um mês de existência e um menino que insiste em permanecer com 11 anos de idade. Histórias revisitadas, memórias de tempos de meninices, de desenhos na parede da casa, canções, brinquedos e “estrepolias” de meio de rua: dissecações do corpo de um homem na permanência poética de um menino.
Pregos, martelo, serrote, cola branca, formão, madeira e verniz: dissecações de uma cadeira pequena, de um quase brinquedo feito pelas mãos de um mestre de 62 anos. Cadeirinha para sentar e esperar, para levantar e prosseguir, para conversar com ela sobre assuntos particulares e escutar os seus conselhos, para envelhecer com infinitos desejos de brincar!
Intérprete-criador: Gerson Moreno
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